Capitulo 5
Escadas Rolantes
Hoje vamos falar sobre
escadas rolantes. Sim escadas rolantes! Ocorreu- me falar sobre isto por ser
tão banal...agora, por ser tao fácil subir numas escadas rolantes...agora!
Mas sabiam que nem sempre
as coisas foram assim. Vamos ver um pouco da história das escadas rolantes no
mundo e aqui em Portugal...........
... A escada rolante nasceu, em 1892, dos
esforços de dois americanos, Jesse W. Reno e George H. Wheeler. Reno patenteou
sua ideia em 15 de março de 1892 e a inaugurou em Coney
Island, Nova York, no outono de 1896.
A escada de Reno era uma esteira inclinada sem fim, feita de placas de madeira,
cada uma com 10 centímetros de largura e 60 centímetros de comprimento. Essas
madeiras tinham ranhuras revestidas de borracha, direcionadas para a frente,
para que os sapatos do usuário aderissem bem. Passavam debaixo de um pente nas
duas extremidades da esteira, como acontece numa escada rolante moderna. Um
motor elétrico acionava a escada e também o corrimão de borracha, coberto de
pelúcia, a uma velocidade de 2,5 quilômetros por hora.
A primeira escada rolante com degraus
planos foi patenteada por George H. Wheeler, em 2 de agosto de 1892. Esta não
tinha um mecanismo tipo pente e os passageiros entravam e saíam por uma entrada
lateral. Embora a escada de Wheeler nunca tenha sido construída, sua patente
foi comprada em 1898 por Charles D. Seeberger, que incorporou a ideia dos
degraus planos num desenho aperfeiçoado, de sua autoria. O protótipo de Seeberg
foi construído pela Companhia de Elevadores Otis, com quem ele fez um acordo, e
entrou em operação na sua fábrica em 1899.
Não consegui obter informação exata sobre quando apareceram em Portugal mas como os anos 70 e 80 foram os anos de tudo acontecer, acredito que terá sido por volta do inicio dos anos 70 que se começaram a ver.
Tenho bem na ideia de ver
adultos normais, não idosos a recusarem subir numa escada rolante, miúdos a
serem segurados pelos pais e idosos que ou nem subiam ou olhavam para elas como
um monstro que tinham que enfrentar e também algumas saídas quase em tropeção e
mesmo em bela queda (vídeo). É que mesmo para entrar não era fácil...colocar o pé
no meio do degrau que fugia, chegava a provocar verdadeiros engarrafamentos de
escadas rolantes porque alguém indeciso nunca mais decidia colocar o Pe.
Cada vez que aparecia umas escadas rolantes
eram quase que ponto alto desse local, a estacão da CP agora com escadas
rolantes...uau!
Então que não se pense
que a vida não era emocionante.
Como avançámos no tempo! Hoje uma criança de 2 ou 3 anos mete o seu pezinho e se for preciso em jeito de
brincadeira sobe ou desce as escadas em sentido contrario
A ideia parecia um pouco
estupida se eram escadas, para quê serem rolantes para isso punham elevadores.
Hoje parece estupido dizer isto mas era um conceito novo: degraus que se mexem
em vez das nossas pernas. Hoje até passadeiras rolantes existem, mas naquela
altura um bom elevador era uma excelente solução. O que é curioso é que mesmo
um adulto normal ou um jovem olhava muito bem, para por o pé no meio do primeiro degrau que aparecia, porque a entrada era complicada embora a saída fosse um pouco mais fácil.
E por falar em elevadores, havia uns com grades
de correr antes da porta, depois apareceram aqueles que se vê as paredes nas transições
dos andares e que tinham uma particularidade para os mais destemidos e
pregadores de partidas, que era uma barra antes da porta no chão a todo o
comprido que tinha a função de imobilizar o elevador com um simples toque de pé
nessa barra e que podia parecer uma avaria que para os claustrofóbicos era o pânico
geral, mas uma bela brincadeira para quem a fazia.
Se calhar alguns pensarão que um dia poderemos até ser teletransportados qual filme Star Trek ou outra tecnologia agora impossível,
mas sem duvida naquele altura alcançava- se o impensável: escadas que
andam...ou que rolam...